Os Servidores da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) aprovaram, na quinta (02), a contraproposta da Mesa Diretora.
A negociação foi conduzida pelo Sindalesp (Sindicato dos Servidores Públicos da Assembleia Legislativa e Tribunal de Contas do Estado de São Paulo).
O índice de reajuste será de 6,59%, ou seja, maior que o IPCA acumulado dos últimos 12 meses.
Além do reajuste salarial, os funcionários da Alesp também terão as seguintes melhoria:
- 50% no Auxílio Pré-Escolar,
- 25,10% no Auxílio-Alimentação e
- 10% no Vale-Refeição.
Outros pontos vitoriosos para os Servidores foram:
- instituição do Auxílio-Inclusão, aos trabalhadores que possuam dependentes com algum tipo de deficiência, no valor de R$ 2.157;
- instituição da Bolsa de Estudo àqueles funcionários que estejam frequentando cursos de graduação ou pós-graduação, em um valor que varia de R$ 1.237 a R$ 1.944, a depender do curso e
- a instituição do Adicional de Gratificação, que varia entre R$ 374,69 e R$ 1.498,76.
Neste último caso, o valor será instituído conforme os percentuais aplicados a uma base remuneratória aos Servidores que apresentarem certificados de conclusão de cursos exigidos para o provimento de seus cargos.
O aumento salarial e os benefícios passam a valer na data-base da categoria, ou seja, dia 1º de maio.
De acordo com o presidente do Sindalesp, Filipe Carriço, esta campanha salarial se encerrou vitoriosa graças à participação dos trabalhadores.
“Foi graças à união de todos, que permaneceram mobilizados junto ao Sindicato, que garantimos este índice de reajuste e todas essas melhorias nos benefícios, além da inclusão dos novos adicionais. Esse é o resultado da participação de todos”, afirma Filipe.
O presidente da Federação, Lineu Mazano, também esteve presente na assembleia que decretou o reajuste salarial da categoria. Para Lineu, o resultado foi vantajoso.
“Os Servidores, não só do Estado de São Paulo, mas em todo o Brasil, estão sendo atacados por todos os lados. Mas a atuação do Sindalesp e dos trabalhadores foi essencial para garantir este importante avanço”, avalia.
“Mas precisamos seguir mobilizados, pois a PEC 32, da reforma administrativa de Bolsonaro e Guedes, segue recebendo adeptos em Brasília. Não podemos baixar a guarda. Temos que seguir na luta”, reforça Lineu.
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