Imagem do site da central sindical AFL/CIO

Por Richard Trumka

A democracia está prevalecendo. A vitória de Joe Biden e Kamala Harris nesta eleição livre e justa é uma vitória do movimento sindical americano. Em todos os lugares, em todos os sentidos, os trabalhadores estão lutando heroicamente e resilientemente contra esta pandemia, sua queda econômica, desigualdade crônica de renda e racismo sistêmico.

O presidente eleito Biden e o vice-presidente eleito Harris nos viram, nos ouviram e fizeram campanha com a promessa de que nós, como uma nação, reconstruiremos ainda melhor do que antes. É por isso que os trabalhadores rejeitaram decisivamente a política de escuridão e divisão e votaram em números recordes em servidores públicos que querem se juntar a nós na redação da história de retorno da América.

Vamos ser claros: os eleitores do sindicato entregaram esta eleição para Biden e Harris. Sua mensagem e compromisso para criar “a mais significativa administração pró-trabalho e pró-trabalhador” ressoou com nossos 12,5 milhões de membros e 56 sindicatos filiados que desejam ter uma voz maior em nossa economia e política.

Agora o AFL-CIO está pronto para ajudar o presidente eleito e o vice-presidente eleito a entregar a primeira agenda dos trabalhadores há muito atrasada. Isso começa com a aprovação da Lei HEROES para fornecer às nossas famílias e comunidades suporte e serviços de emergência em face deste vírus mortal. Mas o alívio COVID-19 é apenas isso – alívio. Uma vez que os trabalhadores estejam inteiros, a verdadeira reconstrução pode começar. Pedimos que o Congresso aprove e Biden assine a Lei de Proteção ao Direito de Organização (PRO) no início de 2021 para garantir que todos os trabalhadores que desejam formar ou filiar-se a um sindicato possam fazê-lo de forma livre e justa. Os trabalhadores querem que nossos líderes ajam rapidamente e pensem com mais ousadia do que nunca. A hora de começar é agora.

Richard Trumka, presidente da AFL/CIO

Fonte: AFL/CIO