O que nós afirmamos diariamente, sobre as maldades cometidas por este governo federal e seus aliados, um dia a História irá comprovar. Mas vamos desde já relembrar alguns fatos.
Das quase 670 mil mortes por covid no Brasil, estima-se que mais de 300 mil vidas poderiam ter sido salvas se o atual presidente da República tivesse tratado a trágica pandemia com seriedade.
Mas o dito-cujo ficou brincando, chamando a covid de gripezinha e de jacaré e maricas quem tomasse a vacina, atrasando a vacinação e sabotando governadores e prefeitos.
Está provado que as cidades que adotaram as corretas medidas de prevenção, baseadas nos conhecimentos da ciência, tiveram posteriormente melhores retornos econômicos do que as cidades que deram ouvidos às insanidades do governo federal.
Na condução econômica, o presidente e seu ministro Paulo Guedes foram e são um desastre. Considerando os dados oficiais, o desemprego ainda atinge em torno de 12 milhões de brasileiros. Fora os milhões em trabalhos precários, sem direitos, e os desalentados que desistiram de procurar por falta de oportunidades de trabalho decente.
Outros exemplos são a inflação descontrolada, o alto custo de vida e o preço dos alimentos e demais produtos essenciais nas alturas.
Outra tragédia é o Brasil ter voltado para o mapa da fome. O número de pessoas em insegurança alimentar grave (passando fome) quase duplicou em menos de dois anos: 33,1 milhões de brasileiros encontram-se nesta situação (15,5% da população).
E atenção, não vamos esquecer a mais nova crueldade. Os deputados federais do chamado centrão aprovaram em 1º de junho uma medida que permite aos bancos e instituições financeiras penhorar o único imóvel de uma família para quitar dívidas. A medida faz parte de um projeto de lei do governo e acaba, com a chamada “impenhorabilidade” do imóvel de uma família.
É o presidente (que mente ao dizer que defende as famílias), é o ministro da Economia sem noção e são os deputados do centrão tentando aplicar o cruel modelo norte-americano, favorecendo os bancos que poderão tirar a única moradia de pessoas em dificuldade, sem levar em conta a realidade social e econômica da grande maioria da população brasileira e sem respeitar o lar como um lugar sagrado.
Esperamos que os senadores tenham sensibilidade e derrubem esta crueldade. Estamos de olho!
Francisco Sales Gabriel Fernandes, o Chico
Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Mococa e região e vice-presidente da Federação dos Metalúrgicos do Estado de SP