A greve terá início na terça, 1º de junho de 2021, por reajuste salarial com aumento real e pelas conquistas da Convenção Coletiva.
Esta foi a decisão deliberada na sexta, 28 de maio, na subsede do Sindicato dos Padeiros de São Paulo em Santo André, em assembleia presencial e virtual da categoria.
Chiquinho Pereira, presidente do Sindicato, explica: “o sindicato patronal propôs 0% de reajuste, 0% de aumento real e 0% benefícios, ameaçou reduzir conquistas da Convenção Coletiva e diz que não quer negociação coletiva com o nosso Sindicato. Diante destas “propostas absurdas”, só nos restou o caminho da greve”.
Os Padeiros têm como parâmetro, além do esforço produtivo da categoria em plena pandemia, o alto custo de vida que está acima dos índices oficiais de inflação, com os produtos e serviços essenciais muito caros.
“Um reajuste salarial digno, com aumento real, é fundamental para os trabalhadores padeiros do ABC recuperarem o poder de compra de seus salários e suas famílias enfrentarem com mais segurança financeira o momento atual. Se os patrões e o governo não ajudam, vamos parar a produção em protesto e exigir que respeitem e acatem nossas reivindicações”, ressalta Chiquinho Pereira.
O Sindicato dos Padeiros de São Paulo e Grande SP representa cerca de 12 mil trabalhadores em aproximadamente 1.000 empresas/padarias na região do ABC.