PUBLICADO EM 01 de fev de 2021
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Após pressão de Sindicato, nutricionistas conseguem vacina

O Sindicato dos Nutricionistas de SP (SindiNutri) divulgou carta aberta às autoridades pedindo tratamento justo e vacinação aos profissionais que atuam na linha de frente no combate à pandemia da Covid-19.

De acordo com a entidade, os trabalhadores que exercem suas atividades em hospitais e têm contato com pacientes infectados devem ser priorizados para a imunização.

E deu certo. A presidente do Sindicato dos Nutricionistas do Estado de São Paulo (SindiNutri), Consolação Furegatti, afirma que toda a equipe de nutrição do Hospital do Servidor Público, em São Paulo, recebeu a primeira dose do imunizante. “Vamos continuar com nossa reinvindicação para que a vacina chegue para as nossas nutricionistas que estão trabalhando, juntamente com outros profissionais da saúde”, afirma a dirigente.

Carta – No documento, lançado nesta quinta, 28, nutricionistas estão se queixando que, mesmo prestando atendimento presencial aos pacientes, eles não estão sendo incluídos nas listas de vacinação – e sequer recebem uma perspectiva de quando isso irá ocorrer.

A entidade afirma que a Lei 14.023/2020 contém um grave erro sobre a listagem de profissionais que atuam na linha de frente do combate ao coronavírus. Nessa lista constam médicos, enfermeiros, psicólogos, fonoaudiólogos, até mesmo médicos-veterinários, mas não aparecem os nutricionistas.

Além do atendimento ao público, muitos profissionais também se alistaram no programa “Brasil Conta Comigo”, a pedido do Ministério da Saúde, para organizar a atuação dos trabalhadores da área da saúde em ações de prevenção e combate à pandemia.

Metas – A presidente do SindiNutri explica que o primeiro passo foi dado com o lançamento dessa carta. Agora, a entidade irá se organizar com autoridades políticas e definir as diretrizes para a vacinação de toda a categoria. “Sabemos da nossa importância. A nutricionista que tomou vacina trabalha na UTI Covid. Vamos seguir atuando para que todos os profissionais sejam imunizados”, afirma Consolação.

Mais – Clique aqui e leia na íntegra a Carta Aberta

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