Professores da Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep) estão em greve desde segunda (30). O motivo da paralisação é o atraso no pagamento de salários, 13º, férias e no depósito do Fundo de Garantia, segundo denuncia a Federação dos Professores do Estado de SP – Fepesp.
Em Nota, a Fepesp manifesta apoio ao justo movimento. “Vocês estão sendo forjados na luta e dão exemplo a toda a categoria com sua explosão de participação em uma justa paralisação”, diz o documento.
Cerca de 500 professores são afetados pela situação que acontece há dois anos. O atraso no pagamento de salários e benefícios desrespeita o Termo de Ajuste de Conduta (TAC), assinado em março de 2018 pela entidade mantenedora da Unimep.
Em outubro de 2018, o Ministério Público do Trabalho (MPT) entrou com ação de execução para reivindicar o pagamento de R$ 650 mil por descumprimento do TAC.
Segundo Conceição Fornasari, diretora de educação da Fepesp e presidente do Sindicato dos Professores de Campinas e Região (Sinpro-Campinas), a situação é grave e a paralisação foi o último recurso. “Só decretamos essa greve para que sejamos ouvidos”, afirmou Conceição.
O Instituto Educacional Piracicabano, entidade mantenedora da Unimep, afirma que faz uma mudança na direção geral da Metodista e pretende retomar e manter o diálogo com todos os representantes dos trabalhadores.
Fonte: Agência Sindical
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