As 115 famílias da comunidade Maria Rosa do Contestado viveram um momento importante na luta para garantir a permanência do acampamento, na sexta-feira (6). O juiz federal Antônio César Bochenek, da 2ª Vara Federal da Comarca de Ponta Grossa (PR), visitou a comunidade e pode ver de perto a realidade das famílias camponesas.
A inspeção judicial fez parte do processo que decidirá o futuro das 115 famílias Sem Terra da comunidade, ocupada em 2015 e com certificado de produção 100% agroecológica desde março deste ano.
“Vejo que os projetos que estão sendo realizados são importantes, causam um diferencial sobre tudo isso e dá, com certeza, melhores condições a todos vocês para a continuidade”, garantiu o juiz, após conhecer as lavouras, as moradias, o cultivo de sementes crioulas, a horta e a padaria comunitária erguidos pelas famílias nestes cinco anos.
Celio Meira, integrante da coordenação do acampamento, explicou a agroecologia como a prática para o desenvolvimento completo dos seres humanos, preocupada com a dimensão da saúde, da alimentação, do trabalho digno, da moradia, do bem-estar e da preservação do meio ambiente.
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