Apesar de obter altos lucros por três anos consecutivos, a empresa segue firme na intenção de cortar direitos como licença-maternidade de 180 dias para 120 dias; indenização por morte; auxílio para filhos com necessidades especiais e o auxílio-creche; reduzir o pagamento de adicional noturno e de horas extras.
Lucros – Dados do relatório administrativo da empresa mostram que só em 2019 o lucro líquido foi de R$ 102,121 milhões. A empresa fechou 2019 com 99.443 funcionários, ante 105.349 no ano anterior (-5,61%).
Pandemia – Com o aumento da demanda de compra on-line em meio a pandemia, a estimativa é que a empresa tenha um lucro ainda maior este ano. De acordo com a Federação Interestadual dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos (Findect), o faturamento da estatal cresceu 20%.
Mobilização – Diante da intransigência da empresa, trabalhadores se mostram dispostos a manter a mobilização e ampliar a greve, que tem adesão de 70% do efetivo. “Seguimos firmes. Vamos ampliar o movimento para denunciar à população as reais intenções da empresa e do governo”, avisa Elias Cesário, o Diviza, presidente do Sintect-SP e vice da Findect.
Fonte: Agência Sindical