Segundo a coordenadora da pesquisa, Maria Lúcia Vieira, “Essa é a primeira queda significativa nesse grupo desde o início de maio, quando a pesquisa começou. A redução foi observada tanto em valores absolutos (643 mil) quanto percentuais (11,6%) e reflete o que já estamos vendo, que é o retorno de parte dessas pessoas aos seus locais de trabalho antes da pandemia”.
A pesquisa mostrou também que na segunda semana de julho, o número de pessoas que estavam temporariamente afastadas do trabalho devido ao distanciamento social continuou caindo. Foram 1,2 milhão a menos na comparação com a semana anterior (8,2 milhões).
Por outro lado, aumentou em 623 mil a quantidade de pessoas que alegaram motivo diferente do distanciamento para estarem afastadas do trabalho, totalizando 3,1 milhões.
“O distanciamento social vem deixando de ser motivo para o afastamento das pessoas do trabalho. Elas estão alegando outras razões, como licença para tratamento de doença e licença maternidade, por exemplo. Nesse grupo, há ainda pessoas que podem ter sido dispensadas do trabalho”, analisa Maria Lúcia, acrescentando que cerca de 10,1 milhões de pessoas estavam afastadas do trabalho na segunda semana de julho. No início de maio, eram 20 milhões.
Veja o gráfico da pesquisa abaixo:
Com informações de Alerrandre Barros (IBGE)