PUBLICADO EM 17 de jun de 2020
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Sindicalistas entregam propostas ao governo baiano para o combate à pandemia e retomada econômica

As centrais sindicais – Força Sindical, CUT, CTB, UGT e NCST – no estado da Bahia fazem parte de um Grupo de Trabalho para Estudos de Retomada Econômica Pós-Pandemia e outras providências, instituido pelo decreto estadual 19732 de 29 de maio de 2020 e, deste modo, elaboraram um documento com propostas para conter o avanço da pandemia da Covid-19 e para a retomada da economia e da renda no Estado (GESP), formado por representantes do governo, dos trabalhadores e dos empresários.

“Nossa posição é clara, em defesa do direito à vida, à saúde, ao emprego e a condições de trabalho decentes e seguras”, diz Emerson Gomes, presidente da Força Sindical-BA

Os sindicalistas defendem o isolamento social como principal instrumento para combater o avanço da doença e olham com extremo cuidado a retomada da economia. “A Flexibilização só poderá ocorrer quando a ciência encontrar os elementos seguros para propiciar uma retomada segura”, diz o texto, assinado pelos presidentes das cinco centrais que participaram da elaboração do documento.

Confira a íntegra do documento Proposta das Centrais Sindicais

Emerson Gomes, presidente da Força Sindical Bahia, ressalta que a principal preocupação do movimento sindical é proteger a saúde dos trabalhadores e que a retomada economica deve ser gradual. “A retomada economica não pode, de maneira alguma, comprometer a vida e a saúde dos trabalhadores”.

O sindicalista diz ainda que este documento foi encaminhado ao GESP na última segunda-feira (15) e que nesta quinta-feira (18), às 9 horas, será realizada uma reunião online com os membros Grupo de Trabalho. Gomes ressalta que poucos conhecem a realidade dos ambientes de trabalho como os trabalhadores e que o movimento sindical é fundamental neste debate. “Estamos empenhados para ajudar a estabelecer medidas que ajudem a retomada do emprego e da renda em nosso estado, mas principalmente preservando a vida e a saúde dos trabalhadores retomando as atividades em ambientes de trabalho com condições decentes e seguras”, afirma Emerson.

FONTE: Força Sindical

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