Um dos assuntos discutidos foi o crescimento das denúncias e reclamações, pelas redes sociais e sites das entidades, sobre abusos de patrões contra empregados, sobretudo após a publicação da Medida Provisória 936.
Para os sindicalistas, o aumento em mais de 200% no número de reclamações é um dado revelador sobre como os patrões estão se sentindo autorizados a agir por contra própria nas questões relativas à redução de jornadas, salários e de suspensão de contratos, entre outros, os quais vêm sendo aplicados sem o devido aval do trabalhador, e à revelia do Ministério da Economia e dos sindicatos, como preconiza a MP 936.
Há também relatos de cancelamento dos benefícios vale-refeição e cesta -básica, o que contraria cláusula da Convenção Coletiva emergencial, assinada recentemente entre a categoria e os patrões e que está disponível nos canais digitais dos sindicatos e da Fepospetro. De acordo com Luís Arraes, presidente da Fepospetro, que representa cem mil frentistas, tais fatos vêm prejudicando e levando ainda mais incertezas a milhares de trabalhadores, e exige empenho de todos, para que haja a devida resposta.
Outro assunto debatido pelos sindicalistas foi o da falta de condições necessárias para proteger a saúde dos trabalhadores em atividade durante a pandemia . O grupo destacou que a Lei é clara e define que é obrigação do empregador fornecer itens de segurança, como máscaras de proteção e álcool em gel aos funcionários. Atualmente, para evitar que esses trabalhadores fiquem sob o risco desnecessário de contaminação pelo coronavírus, a distribuição gratuita desses equipamentos tem sido a alternativa encontrada por alguns sindicatos, como as entidades de São Caetano e região, de Sorocaba e de Osasco.
Outra medida, o contato via telefone, para a cobrança de explicações das empresas identificadas nas denúncias, foi a opção do Sindicato dos Frentistas de Ribeirão Preto. Além dessas ações coletivas, a força-tarefa de enfrentamento a essa e demais decisões arbitrárias de alguns patrões são a compilação dos casos apurados, com o devido encaminhamento aos departamentos jurídicos das respectivas entidades, e também para os órgãos públicos de defesa do trabalhador como o Ministério Público do Trabalho. Uma nova reunião entre o grupo nos próximos dias debaterá o andamento e a continuidade dessas atividades.
FONTE: Fepospetro
Gilberto Oliveira
No caso do posto Shell em Cubatão sp estamos trabalhando na jornada de 6 horas e tirando férias antecipadas e quando termina as férias e pedem para voltar pra casa e ficar esperando por tempo indeterminado.
Paulo Oliveira
Meu salário foi reduzido 50% e carga horária 15 dias trabalhados justo seria trabalhar somente 12 dias pq temos que folgar ou então pagar referente aos 15 dias trabalhados correto? Recebemos vr somente referente aos dias trabalhados. Correto seria vcs dos sindicatos fazer visita e pedir documentos assinados pelos frentistas pq muitos assinaram por medo de perder emprego pois logo falam patrão quer v quem vai colaborar de boa “uma especie de ameaça”