PUBLICADO EM 04 de mar de 2020
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Metroviários podem parar dia 10 se a empresa não acatar proposta do TRT

Se a empresa não pagar o valor mínimo de R$ 3.142,98 no dia 9/3, não retomar o pagamento da Periculosidade e o retorno do pessoal para o turno de origem, como foi acordado no TRT, uma nova assembleia será realizada em 9/3 com greve marcada em 10/3.

Na tarde de terça-feira (3/3) foi realizada uma audiência no TRT sobre a Periculosidade do pessoal do CCO, Oficinas de Pintura e de Escadas de Rolante e a mudança de turno dos trabalhadores que entraram com processo de Periculosidade sobre Todos os Vencimentos. A pedido do Sindicato, foi incluída a discussão da PR.

O TRT propôs um “acordo de paz” com as seguintes determinações:

A empresa deve suspender as alterações contratuais já implementadas quanto ao pagamento do adicional de periculosidade e à mudança de turnos.

Pagamento em 9/3 de no valor mínimo de R$ 3.142,98. Com relação à parcela restante, variável ou não, será objeto de negociação direta entre Sindicato e Metrô. Nova audiência será realizada em 16/3.

A categoria aceitou as condições estabelecidas pelo TRT. Mas se a empresa não cumprir o acordo, uma nova assembleia será realizada em 9/3 com greve para o dia seguinte.

Veja as deliberações da assembleia de 3/3

Aceita a proposta de acordo do TRT.
Suspensão da greve marcada para 4/3.
Voltar a usar o uniforme a partir de 4/3.
Continua uso do adesivo e do bóton.
Uso do colete a partir de 9/3.
Caso o metrô não pague os R$ 3.142,98, haverá nova assembléia dia 9/3, com indicativo de Greve dia 10/3.
Caso o metrô pague o valor fixo a assembléia desta data será realizada no dia 17/3 e greve no dia 18/3.

A assembleia também aprovou moção de repúdio à repressão sofrida pelos servidores estaduais em 3/3 na Alesp e contra as falas fascistas e misóginas do que ocupa a presidência da República.

Confira aqui a ata da reunião do TRT.

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