Segundo o professor Celso Napolitano, presidente da Federação dos Professores do Estado de São Paulo (Fepesp), os Sindicatos foram obrigados a recorrer ao dissídio diante da intransigência do setor patronal. Os patrões tentaram retirar direitos historicamente conquistados pela categoria.
O professor afirma que, com a decisão do Tribunal, um dos direitos mantidos é o recesso. “A questão do recesso é fundamental aos professores, que têm uma atividade extenuante, cada vez mais penosa em termos da quantidade de trabalho. Esse direito está mantido”.
Na avaliação do professor, a decisão atendeu às expectativas da categoria. “Os desembargadores foram sensíveis às nossas reivindicações e concordaram em manter as cláusulas pré-existentes. Além disso, o relator aprovou uma Convenção Coletiva com duração de dois anos, que concede reajuste de 3,90%, retroativo a março de 2019 e, para 2020, aumento real de 1,5%. É uma vitória”.
O Tribunal também garantiu estabilidade de 90 dias aos trabalhadores da base da Federação. “A nossa luta valeu. Mantivemos a cabeça erguida e a o TRT reconheceu a justeza das nossas reivindicações”, ele afirma.
Fonte: Agência Sindical