PUBLICADO EM 28 de jun de 2019
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MP 873: Mobilização Vitoriosa; dizem centrais sindicais

As centrais sindicais – CUT, Força Sindical, UGT, CTB, CSB e Nova Central, emitiram nota oficial sobre a mobilização vitoriosa do movimento sindical que contribuiu para o arquivamento da nefasta Medida Provisória 873 que, segundo as entidades sindicais, tem tem como principal objetivo enfraquecer e destruir o movimento sindical.

Os dirigentes das centrais sindicais estiveram reunidos nesta sexta-feira (28), na sede do Dieese para avaliar as atividades em Brasília e próximos passos em defesa da aposentadoria / Foto: Arquivo

De acordo com as lideranças sindicais, esta MP quer asfixiar os sindicatos economicamente. “Coloca em risco a existência das entidades de classe e enfraquecendo a luta dos trabalhadores e enfraquecendo as negociações coletivas que buscam melhores salários e condições dignas de trabalho”, alertam os sindicalistas.

E ressaltam que todos os trabalhadores que se beneficiam de convenções coletivas negociadas pelos sindicatos devem contribuir para que a entidade que os representa continue estruturada.

Confira a seguir a íntegra da nota:

MP 873: Mobilização Vitoriosa

As centrais sindicais consideram a mobilização vitoriosa com o arquivamento da nefasta Medida Provisória 873, que tem como principal objetivo enfraquecer e destruir o movimento sindical.

Vale ressaltar que a MP 873 quer asfixiar os sindicatos economicamente, ferindo, inclusive, acordos internacionais assinados pelo Brasil na OIT (Organização Internacional do Trabalho) que garantem o respeito à autonomia e a liberdade sindical colocando em risco a existência das entidades de classe e enfraquecendo a luta dos trabalhadores e enfraquecendo as negociações coletivas que buscam melhores salários e condições dignas de trabalho.

A articulação e a luta das entidades sindicais, juntamente com os parlamentares, comprometidos com os interesses da classe trabalhadora, foram fundamentais e determinantes para que a MP 873 não conseguisse o apoio necessário perdendo, assim, a validade nesta sexta-feira (28 de junho).

É importante ressaltar que todos os trabalhadores que se beneficiam de convenções coletivas negociadas pelos sindicatos devem contribuir para que a entidade que os representa continue estruturada para atuar não só para conquistar direitos, mas para garantir a manutenção dos direitos conquistados ao longo de anos de luta.
 

São Paulo, 28 de junho 2019

Vagner Freitas, Presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT)

Miguel Torres, Presidente da Força Sindical

Ricardo Patah,  Presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT)

Adilson Araújo, Presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB)

Antônio Neto, Presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB)

José Calixto Ramos, Presidente da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST)

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