O Copom – Comitê de Política Monetária do Banco Central anunciou, no incio da noite desta quarta-feira (8) a decisão de manter a taxa básica de juros (selic), nos atuais 6,5%.
Foto: Jaélcio Santana
Imediatamente após o anúncio do Copom, a Força Sindical emitiu nota mais uma vez criticando a decisão dos membros do Comitê do Banco Central.
De acordo com o texto assinado pelo presidente da Força Sindical, Miguel Torres, o excesso de conservadorismo do Copom reafirma que a equipe econômica deste governo se curva aos especuladores. “Juros nas alturas inibem os investimentos e a geração de novos postos de trabalho”.
O texto diz ainda que taxa Selic continua proibitiva e, mais uma vez, o Brasil, em razão do excessivo conservadorismo daqueles que dirigem a economia do País. Além disso, Torres sugere que o Copom adote uma política contundente de redução da taxa Selic. “O País precisa urgentemente retomar o caminho de seu crescimento econômico, com geração de empregos e distribuição de renda”.
Vale lembrar que os juros básicos tiveram cortes seguidos de outubro de 2016 até março de 2018, passando nesse período de 14,25% para os atuais 6,5%. O movimento foi interrompido em maio e desde então o Banco Central decidiu manter a taxa Selic inalterada nas últimas 9ª reuniões do Copom. A próxima reunião está marcada para os dias 18 e 19 de junho.
Confira a seguir a íntegra da nota:
Governo se curva aos especuladores
O excesso de conservadorismo do Copom (Comitê de Política Monetária), que, novamente, manteve a taxa Selic em patamar elevado, reafirma que a equipe econômica deste governo se curva aos especuladores.
Ressaltamos que os juros nas alturas inibem os investimentos e a geração de novos postos de trabalho. Precisamos, urgentemente, combater de forma eficaz o desemprego. Vale lembra que temos mais de 13 milhões de desempregados no País.
A taxa Selic continua proibitiva e, mais uma vez, o Brasil, em razão do excessivo conservadorismo daqueles que dirigem a economia do País, deixa escapar uma excelente oportunidade de apostar todas as suas fichas no setor produtivo.
É preciso, nas próximas reuniões do Copom, adotar uma política contundente de redução da taxa Selic. O País precisa urgentemente retomar o caminho de seu crescimento econômico, com geração de empregos e distribuição de renda.
Miguel Torres
Presidente da Força Sindical