Por Gabriela Oliveira – O juiz se mostrou esperançoso quanto às mudanças previstas na MP não continuarem em vigor. Apesar da situação estar complicada o empresariado do estado pode apoiar que as medidas anteriores sejam mantidas e, ainda afirma, que a fé deve ser mantida no congresso.
Os dirigentes defendem que a medida é inconstitucional, pois fere questões previstas na Constituição. Como é o caso do desconto em folha e a decisão coletiva por meio de Assembleia. Muitas liminares já estão na justiça solicitando a revisão da MP.
“Algumas questões previstas são inviáveis, como a autorização individual. Seriam necessárias mais de 30 mil assinaturas, e a partir da publicação da MP, 1º de março, diversas categorias não tem arrecadação”, segundo o secretário-geral do Sindec-POA, Claudio Janta, está é uma luta injusta!
“Isso é muito mais grave que a ditadura, pois lá perseguiram alguns dirigentes, agora eles atacam toda a estrutura dos sindicatos” , destaca Antônio Johann, presidente do Senalba/RS.
“Tem sido muito dolorido pra nós, depois de 87 anos, fechar aquelas portas. Nós precisamos construir juntos, esse é o primeiro passo para um golpe maior, quem defende as instituições são as entidades sindicais, nos enfraquecendo essa defesa se torna impraticável”, relatou o diretor Claudio Correa, se referindo ao fechamento do Sindec-POA nesta segunda-feira (18).