De acordo com o presidente da entidade, Chiquinho Pereira, o objetivo é planejar as ações definir os desafios que a categoria enfrentará este ano, principalmente com as ameaças do governo Bolsonaro de aprofundar a reforma trabalhista de Temer.
Chiquinho avalia que será um ano de dificuldades. “A equipe econômica promete aprofundar ainda mais o ataque a direitos. Por Isso, é preciso que os Sindicatos se preparem e entendam o que está acontecendo”, pontua.
O dirigente antecipou à Agência Sindical os principais pontos a serem abordados. “A reforma da Previdência que retira, na prática, o direito a aposentadoria; as ameaças da PEC 300, que prevê a elevação, entre outras maldades, da jornada diária de trabalho para dez horas. Estes serão alguns temas que debateremos com os trabalhadores”, explica.
Formação – Além das questões organizativas, Chiquinho informou que os participantes do seminário terão um curso – ministrado pelo Dieese – que trata da realização de campanhas de sindicalização de baixo custo. O sindicalista, que também é dirigente da UGT, aponta a necessidade de formar quadros mais qualificados para o trabalho sindical.
“É preciso transmitir com sucesso a mensagem que o trabalhador deve ser sindicalizado. Por isso, vamos preparar nossas equipes e travar essa luta em nossa base”, afirma.
Outros – Temas como financiamento sindical, reforma da Previdência, fim do ministério e da Justiça do Trabalho e suas consequências na relação com o patronato serão abordados nos debates com os participantes. A análise da conjuntura atual também estará presente.
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