PUBLICADO EM 13 de dez de 2018
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Força crítica declaração de Bolsonaro sobre aumentar informalidade

Após o presidente eleito Jair Bolsonaro afirmar, novamente, que “ser patrão no Brasil é um tormento” e defender mudanças nas leis trabalhistas para que elas se aproximem da “informalidade”, a Força Sindical criticou através de nota oficial as declarações contra os direitos dos trabalhadores.

Foto: Arquivo

No documento, o presidente da Central, Miguel Torres, afirma que as declarações reforçam, ainda mais, a sua falta de consideração e demonstra seu total desconhecimento da situação causada pela reforma trabalhista. “É lamentável que, em uma nação com treze milhões de desempregados, e com a informalidade ganhando cada vez mais espaço e apresentando rendimento médio 38% menor do que o dos trabalhadores com carteira assinada, o presidente eleito faça tais declarações para agradar apenas aos empresários, que financiaram e apoiaram sua eleição.”

O sindicalista alerta que o fim do Ministério do Trabalho é uma medida nefasta para a sociedade. “A intenção do novo governo é ter um País com todos os trabalhadores informais, enfraquecer e perseguir o movimento sindical.”

Confira a íntegra do documento:

Que país é este!

Como se não bastasse a recente declaração do presidente eleito, Jair Bolsonaro, que “é horrível ser patrão no Brasil”, nesta quinta-feira (13) os principais órgãos de imprensa divulgaram entrevista do presidente eleito defendendo o aumento da informalidade.

Declarações como estas reforçam, ainda mais, a sua falta de consideração e demonstra seu total desconhecimento da situação causada pela reforma trabalhista, que resultou em perda de direitos e, ao contrário do prometido, não gerou empregos no País.

É lamentável que, em uma nação com treze milhões de desempregados, e com a informalidade ganhando cada vez mais espaço e apresentando rendimento médio 38% menor do que o dos trabalhadores com carteira assinada, o presidente eleito faça tais declarações para agradar apenas aos empresários, que financiaram e apoiaram sua eleição.

O fim do Ministério do Trabalho é uma medida nefasta para a sociedade. A intenção do novo governo é ter um País com todos os trabalhadores informais, enfraquecer e perseguir o movimento sindical.

Miguel Torres
Presidente da Força Sindical

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