No documento, o presidente da Central, Miguel Torres, afirma que as declarações reforçam, ainda mais, a sua falta de consideração e demonstra seu total desconhecimento da situação causada pela reforma trabalhista. “É lamentável que, em uma nação com treze milhões de desempregados, e com a informalidade ganhando cada vez mais espaço e apresentando rendimento médio 38% menor do que o dos trabalhadores com carteira assinada, o presidente eleito faça tais declarações para agradar apenas aos empresários, que financiaram e apoiaram sua eleição.”
O sindicalista alerta que o fim do Ministério do Trabalho é uma medida nefasta para a sociedade. “A intenção do novo governo é ter um País com todos os trabalhadores informais, enfraquecer e perseguir o movimento sindical.”
Confira a íntegra do documento:
Que país é este!
Como se não bastasse a recente declaração do presidente eleito, Jair Bolsonaro, que “é horrível ser patrão no Brasil”, nesta quinta-feira (13) os principais órgãos de imprensa divulgaram entrevista do presidente eleito defendendo o aumento da informalidade.
Declarações como estas reforçam, ainda mais, a sua falta de consideração e demonstra seu total desconhecimento da situação causada pela reforma trabalhista, que resultou em perda de direitos e, ao contrário do prometido, não gerou empregos no País.
É lamentável que, em uma nação com treze milhões de desempregados, e com a informalidade ganhando cada vez mais espaço e apresentando rendimento médio 38% menor do que o dos trabalhadores com carteira assinada, o presidente eleito faça tais declarações para agradar apenas aos empresários, que financiaram e apoiaram sua eleição.
O fim do Ministério do Trabalho é uma medida nefasta para a sociedade. A intenção do novo governo é ter um País com todos os trabalhadores informais, enfraquecer e perseguir o movimento sindical.
Miguel Torres
Presidente da Força Sindical