Com a segunda queda consecutiva, o indicador atingiu 113 pontos em uma escala de zero a 200 pontos, o menor nível desde o terceiro trimestre do ano passado (105,1 pontos).
O indicador busca antecipar as tendências econômicas no país a partir da disseminação do ímpeto de investimento entre as indústrias.
Apesar da queda, o indicador se mantém acima dos 100 pontos, nível em que a proporção de empresas que preveem investir mais nos próximos 12 meses supera a parcela daquelas que pretendem investir menos.
Entre o segundo e o terceiro trimestres deste ano, houve redução da proporção de empresas que preveem investir mais, de 28,9% para 28,3%, e aumento da proporção das que preveem investir menos, de 12,8% para 15,3%.
A proporção de empresas que têm certeza de que vão executar seu plano de investimentos foi de 27,5%, ficando abaixo da parcela de 31,9% de empresas que estão incertas.
De acordo com o economista Aloisio Campelo Jr., a redução do ímpeto de investimento das indústrias é mais um sinal da perda de fôlego da economia neste ano. “O resultado geral da pesquisa reforça o cenário de instabilidade que vinha se desenhando nos trimestres anteriores. Houve redução na intenção de realização de investimentos e aumento da incerteza”, diz nota da FGV.
Fonte: Agência Brasil