Segundo dados da PNAD contínua, do IBGE, divulgados nesta sexta (28), desemprego recuou para 7,1%, menor taxa para um trimestre encerrado em maio desde 2014. Com isso, a taxa de desocupação foi a menor para um trimestre móvel encerrado em maio, desde 2014 (7,1%).
A população desocupada também diminuiu. A taxa foi de 7,8 milhões, o menor número de pessoas em busca de trabalho desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015. Já a população ocupada atingiu novo recorde da série histórica iniciada em 2012: 101,3 milhões. Tanto trabalhadores com carteira (38,3 milhões), quanto sem carteira assinada (13,7 milhões) bateram recordes. A população fora da força de trabalho não mostrou variações significativas, permanecendo em 66,8 milhões.
O IBGE não divulgou os setores que tiveram mais crescimento de emprego. Apenas apontou, através comentário da analista Adriana Beringuy que “o crescimento contínuo da população ocupada tem sido impulsionado pela expansão dos empregados, tanto no segmento formal como informal” e que isso mostra que “diversas atividades econômicas vêm registrando tendência de aumento de seus contingentes”.
Massa de rendimentos cresce
O rendimento médio no trimestre encerrado em abril foi de R$ 3.181, sem variação significativa no trimestre e crescendo 5,6% na comparação anual. Com as altas do rendimento e da ocupação, a massa de rendimentos, que é a soma das remunerações de todos os trabalhadores do país, chegou a R$ 317,9 bilhões, novo recorde da série histórica, subindo 2,2% (mais R$ 6,8 bilhões) na comparação trimestral e 9,0% (mais R$ 26,1 bilhões) no ano.
Segundo a coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, “a massa de rendimentos tem se mantido em patamares elevados devido aos recordes da população ocupada”.
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