PUBLICADO EM 11 de jun de 2024
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Santos: Sindest quer aumentar efetivo de servidores com reforma administrativa

Conheça as propostas do Sindest para aumentar o efetivo de servidores na prefeitura de Santos. Entenda como isso impacta o atendimento à população.

Santos: Sindest quer aumentar efetivo de servidores com reforma administrativa

Na foto, o pintor da prefeitura Júlio Cruz, Willian Ribeiro e Fábio Pimentel

A reforma administrativa que o presidente do Sindest reivindica para a primeira metade de 2025, na prefeitura de Santos, não visa apenas melhorar salários do funcionalismo.

Fábio Pimentel almeja também aumentar o efetivo de trabalhadores que está, segundo ele, defasado há muito tempo, prejudicando o atendimento ideal da população.

Sindest é o sindicato dos 11 mil servidores estatutários e 7 mil aposentados do executivo e legislativo. A reforma administrativa voltou a ser tema de sua ‘live’ semanal.

Defasagem generalizada

Foi na noite de segunda-feira (10), quando o sindicalista e o jornalista Willian Ribeiro receberam o pintor lotado na secretaria de saúde Júlio Cruz, com transmissão pelo Facebook, Youtube e Instagram.

O convidado disse que, segundo o portal da transparência, a prefeitura tem apenas 33 pintores nas administrações regionais, nos atendimentos públicos e quatro na saúde.

Júlio esclareceu que, conforme o mesmo portal, a demanda é de 63 profissionais, com déficit, portanto, de 30. E Fábio ponderou que a defasagem de mão de obra é generalizada.

Coração e racionalidade

O sindicalista opinou que, por isso, a reforma administrativa não pode se ater apenas a salários, mas também ao preenchimento das vagas disponíveis em todos os setores.

“A prefeitura deve observar o quadro não com a benevolência do coração, mas com racionalidade. O problema, afinal, acaba atingido os usuários do serviço público”, disse o presidente.

Júlio, por sua vez, lamentou que muitos servidores tenham de fazer ‘bicos’ em trabalhos particulares para aumentar a renda. E garantiu que os salários no mercado são maiores do que na prefeitura.

Cuidados de abalizados

O pintor argumentou que os profissionais são qualificados e que, sem manutenção, feita também por eletricistas, pedreiros e carpinteiros, entre outros, “a engrenagem para”.

Júlio explicou, no caso da saúde, que o pintor precisa saber que tinta usar nas paredes de hospitais, ambulatórios, prontos-socorros e outras unidades de atendimento.

Segundo ele, há produtos específicos para que não se acumulem bactérias nos ambientes. Há locais em que a tinta precisa, por exemplo, ser lavável. Os mesmos cuidados precisam ter outros servidores abalizados.

Colaborar com a direção

O pintor revelou ter sido fácil o acesso à ‘live’, por meio do diretor de comunicação, Daniel Gomes, que o apresentou a Fábio e rapidamente foi agendada sua participação.

“Às vezes a gente pensa que é complicado, mas, na verdade, foi tudo muito tranquilo. Recomendo que a categoria procure o sindicato e ajude a diretoria a acumular força nas lutas”.

Fábio acrescentou que, até o final do ano, espera receber todos os segmentos para programas ao vivo e fazer assim amplo levantamento das condições de trabalho e salariais na prefeitura.

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