Servidores do Detran-DF realizam ato no dia 18 de abril

Servidores do Detran-DF podem deflagrar greve em defesa de, entre outros pontos, a reestruturação do órgão, o reajuste salarial, a convocação imediata dos concursados

Servidores do Detran-DF realizam ato no dia 18 de abril Cansados do descaso do Governo do Distrito Federal (GDF) com a falta de funcionários e a precarização do trabalho, os servidores do Detran-DF aprovaram, por unanimidade, a realização de assembleia com indicativo de greve no dia 18 de abril.

Na data, a categoria realizará também ato com paralisação, em frente ao Palácio do Buriti, a partir das 9h.

A deliberação foi tomada em assembleia realizada nessa segunda-feira (8). A CUT-DF participou do encontro e manifestou total apoio à luta da categoria.

Entre outros pontos, os servidores reivindicam a reestruturação do órgão, o reajuste salarial, a convocação imediata dos concursados e o pagamento da Gratificação de Habilitação (GH) prometido pelo governador Ibaneis durante a campanha eleitoral.

De acordo com o presidente do Sindetran-DF, Heitor de Oliveira, a paralisação é um ato necessário para chamar a atenção do GDF à grave situação do órgão.

“Mais de 100 servidores aprovaram por unanimidade esse ato com paralisação e com indicativo de greve pela nossa GH. São várias carreiras que já recebem esse benefício e os servidores do Detran, não”, destacou Heitor.

Sobre a nomeação dos concursados aprovados no último certame, o sindicalista ressaltou a urgência da medida.

“Nosso baixo efetivo está atingindo diretamente o bom andamento dos trabalhos em nosso órgão, não por culpa dos trabalhadores, mas, sim, pela falta de estrutura e de mais colegas para atender melhor a população”, finalizou.

Apoio total

A CUT-DF participou da assembleia e reforçou seu compromisso com a luta dos servidores do Detran-DF.

“Assim como outros órgãos do serviço público, o Detran tem sido sucateado, e isso não é por acaso, é um projeto de tentativa de terceirizar os trabalhos realizados pelo órgão. Contem com a CUT nesta e em outras lutas”, disse o presidente da Central, Rodrigo Rodrigues.