A empresa Hese, responsável pela prestação de serviços em Áreas Verdes nas subprefeituras da cidade de São Paulo, está enfrentando acusações sérias de descumprimento de pagamentos e benefícios de seus funcionários.
Até o momento, o SIEMACO São Paulo apurou que os salários referentes ao mês de novembro, devidos no quinto dia útil, e o décimo terceiro salário, previsto para pagamento integral até 10/12, não foram repassados aos trabalhadores.
De acordo com a diretora do sindicato, Silvana Souza, a empresa alegou ter pago os benefícios de forma proporcional, mas está desrespeitando integralmente a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), o que tem gerado um impasse preocupante para os trabalhadores.
Os trabalhadores e o sindicato foram à porta da empresa nesta terça-feira (12) protestar e cobrar uma posição.
A situação se intensificou ao ponto de a empresa ter chamado a polícia, alegando que os trabalhadores estavam provocando distúrbios, com bombas, porém, intervenções do SIEMACO-SP conseguiram evitar conflitos maiores.
A diretora Silvana ressaltou ainda que o sindicato já havia enviado ofício à Secretaria do Verde e às subprefeituras, no dia 08/12, alertando sobre a situação preocupante.
O presidente do SIEMACO-SP, André Santos Filho, acompanha o caso de perto e afirma:
“Se for necessário o Sindicato vai solicitar à Prefeitura de SP o bloqueio da fatura para garantir o pagamento dos trabalhadores.”
O sindicalista reafirma que a categoria receber seus direitos é primordial e que esses homens e mulheres cumpriram seus deveres, o mínimo que merecem é ter seus direitos trabalhistas respeitados.
“Não aceitamos nada menos que isso. Nossa equipe jurídica e diretoria estão acompanhando cada passo”, disse André.
Assessores do SIEMACO-SP estiveram na manhã desta terça-feira (12) nas subprefeituras da Mooca, Penha e Ermelino, onde os trabalhadores foram deixados em situação precária, sem os recursos necessários para desempenhar suas funções.
Equipamentos e veículos foram retirados, deixando os funcionários abandonados.
“Fomos à frente da empresa fazer pressão para cobrar os pagamentos. Conseguimos um documento em que a Hese assume o compromisso em realizar as indenizações e fazer os pagamentos atrasados (veja abaixo), mas os trabalhadores estavam sem café da manhã. Isso é desumano”, completou Silvana.
Leia abaixo a íntegra do documento da Hese
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