Na manhã desta quinta-feira (16), na Malcon Metalúrgica, empresa do setor de máquinas, instalada em Americana, a Polícia Militar usou de toda a truculência contra os representantes do Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e Região, que estavam na porta da empresa para iniciar uma greve.
O protesto contra a retirada do direito à insalubridade de dois setores (Solda e Rebarba), a demissão de cinco trabalhadores por “justa causa” incluindo dois cipeiros, sem nenhuma justificativa e via WhatsApp, e pela negociação das reivindicações da data-base, entre outros, já havia sido aprovado pelos trabalhadores, em assembleia realizada na segunda-feira (13).
Hoje vencia o prazo de 48 horas do comunicado oficial.
Além da retirada de direitos, como a insalubridade e a negativa em negociar, o dono da Malcon ainda passou com sua caminhonete provocando os trabalhadores que estavam concentrados em protesto na porta da fábrica, gritando que eram vagabundos. Uma atitude de selvageria.
A greve foi aprovada pelos trabalhadores, porque logo depois de ter iniciado uma negociação com o Sindicato na sexta-feira (10) e dizer que ia buscar uma solução, a empresa demitiu por “justa causa”, cinco trabalhadores, incluindo dois cipeiros, sem nenhuma justificativa e via WhatsApp.
Hoje, logo no início da Assembleia na porta da fábrica, a polícia foi chamada pela empresa e chegou rapidamente com cinco viaturas, exigindo a retirada do som e das faixas
Com grande truculência os policiais empurraram os dirigentes do Sindicato, mostrando arma para os trabalhadores que amedrontados com a violência policial entraram na fábrica.
Leia também:
Assinatura de Memorando incentiva Trabalho Decente no Brasil