Segundo o secretário-geral do sindicato dos trabalhadores em transportes rodoviários de Santos e região, Eronaldo José de Oliveira ‘Ferrugem’, “até agora não existe possibilidade de acordo”.
Ele reclama que a empresa de transporte de cargas, com 140 empregados, apresentou uma planilha, na sexta-feira (4), que não discrimina os créditos de cada trabalhador.
“Pior ainda”, diz o sindicalista, “em a firma apresentou débitos de alguns empregados sem especificar detalhes. Nosso jurídico encaminhará as ações de quem se sentir prejudicado”.
A empresa está em recuperação judicial de R$ 90 milhões e diz que deve R$ 573 mil aos trabalhadores. Mas eles calculam ter cerca de R$ 1 milhão a receber.
O advogado do sindicato Eraldo Aurélio Franzese orienta o pessoal a não assinar nenhum documento de quitação total dos benefícios, somente dos valores depositados.
Ele e Ferrugem destacam que, se assinar qualquer documento nesse sentido, o trabalhador correrá risco de perder o direito de acionar a empresa em caso de erro.
Fonte: Sindicato