Seu apelo ao diálogo ocorre no momento em que novas sirenes de alarme disparam na cidade e enquanto as atualizações do exército no local falam de alguns supostos milicianos que supostamente se infiltraram no território israelense a partir do Líbano.
Os moradores de vários locais foram orientados a se trancarem em suas casas. O número de mortos sobe para 560 e 2.900 feridos.
Olaf Scholz, Emmanuel Macron, Joe Biden e Rishi Sunak entrarão em contato hoje à noite, 9 de outubro, para fazer um balanço da situação em Israel.
Enquanto isso, os ministros das Relações Exteriores da Liga Árabe decidiram se reunir no Cairo na quarta-feira para discutir a “agressão israelense contra a Faixa de Gaza” após o ataque surpresa do Hamas contra Israel. A ocasião “extraordinária” buscará encontrar “caminhos para a ação política em nível árabe e internacional”.
O cerco a Gaza será terrível
Quando os israelenses anunciaram o cerco total a Gaza, o franciscano expressou toda a sua preocupação: “sem luz, sem água, sem comida.
Será terrível para a população. Assim como será difícil chegar com os bens necessários, alimentos e remédios, em algumas áreas da Palestina”, relata. Suas palavras são o eco das declarações do primeiro-ministro Netanyahu em uma conversa telefônica com o presidente dos EUA, Biden: “temos que entrar em Gaza. Não podemos negociar agora”.
A comunidade internacional se torna um “observador especial”
Que sempre houve uma falta de presença por parte das chancelarias da Europa Ocidental no conflito israelense-palestino, é a convicção do clérigo, que divulgou um novo comunicado pessoal sobre a crise que eclodiu no último sábado:
“Este não é o primeiro comunicado que faço. Em várias ocasiões, pedi à comunidade internacional que interviesse em guerras anteriores, nas grandes agitações que ocorreram antes. Mas não tivemos nenhuma intervenção. Nenhuma atitude para unir os dois lados. Décadas se passaram sem qualquer apoio e sem qualquer ideia de uma mesa de diálogo”, afirmou o vigário geral
O apelo sincero do vigário geral Faltas, que ele considera uma prioridade, “é ter a presença de uma delegação internacional no país para trabalhar seriamente para levar as partes ao diálogo. Não há necessidade de armas”, ele enfatiza, “há necessidade de uma consciência real para trazer essa terra de volta à paz, porque é possível que a comunidade internacional se torne um ‘observador especial’ dos problemas que existem, mas que deve encontrar a tão sonhada solução para Jerusalém”.
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