Foto: Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba

Em assembleia, nesta quinta-feira (28) no Sindicato dos Metalúrgicos de Londrina, a Federação dos Metalúrgicos do Paraná (Fetim), filiada à Força Sindical e Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM) definiu que seus Sindicatos filiados não vão cobrar dos trabalhadores as contribuições assistenciais retroativas aos últimos 5 anos.

No dia 11 de setembro, por 10 a 1, o Supremo Tribunal Federal(STF) decidiu que é válida a instituição de contribuição assistencial, por meio da celebração da convenção e/ou acordo coletivo, desde que assegurado ao trabalhador o direito de oposição.

“Os metalúrgicos do Paraná vão seguir o que definiu o Supremo Tribunal Federal (STF). O trabalhador representando não precisa ficar preocupado. Se tivermos que tomar alguma atitude vai ser sempre contra aquelas empresas que descumprem o acordado na convenção coletiva ou que praticam atos antissindicais de pressão e assédio em cima do trabalhador que quer ser representado pelo Sindicato. O que importa é que o trabalhador tenha consciência da importância de um Sindicato forte e atuante na luta pela melhoria da sua renda e condição de vida”, disse o presidente da FETIM, Sérgio Butka.

O encaminhamento aprovado pelos Sindicatos que compõe a Fetim, que representam mais de 160 mil metalúrgicos no estado, faz parte de uma linha democrática e transparente sobre as contribuições referentes a negociação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) a ser iniciada em breve com os sindicatos patronais (Sindmetal e Sindirepa).

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