Diante de tal medida, que segue para sanção presidencial, a Força Sindical emitiu nota oficial para alertar que o governo deve ter sensibilidade social e vetar uso do dinheiro dos trabalhadores para pagar dívidas da Venezuela e de Moçambique. “Lamentável e inadmissível esse posicionamento. Fica muito fácil fazer cortesia com o chapéu dos outros, principalmente quando esses “outros” não têm moradias adequadas, saúde de qualidade, educação para seus filhos e convivem diuturnamente com o desemprego, taxas e tributos nas alturas e juros elevados”, diz o texto.
A nota, assinada pelo presidente da Central, Paulinho da Força, e o secretário-geral, João Carlos Juruna, ressalta que o movimento sindical sempre defendeu o aumento das parcelas do seguro-desemprego com a finalidade de suprir as necessidades dos trabalhadores nesse momento difícil, e sempre ouviu do governo a alegação de que não havia verba para que tal medida fosse tomada. “como por um “passe de mágica”, surge este mais de R$ 1 bi para suprir um buraco de países que nada tem a ver com a realidade brasileira e com os trabalhadores do País.”
Os sindicalistas finalizam o texto rechaçando a possibilidade da utilização deste dinheiro dos trabalhadores a este tipo de finalidade, resultado de políticas nefastas de governos anteriores. Confira a seguir a íntegra da nota:
“Governo deve ter sensibilidade social e vetar uso do dinheiro dos trabalhadores para pagar dívidas da Venezuela e de Moçambique
É absurda a aprovação, pelo Congresso Nacional, de um “remanejamento” de R$ 1,16 bi no orçamento federal (que sintetiza, na definição, recursos provenientes dos tributos que todos os brasileiros pagam) para cobrir os calotes aplicados por Venezuela e Moçambique quanto a obras e serviços financiados pelo BNDES.
Este dinheiro, oriundo do conjunto dos trabalhadores do País, será retirado do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), no programa seguro-desemprego. É preciso sensibilidade social por parte do atual ocupante do Palácio do Planalto no sentido de vetar esta matéria perversa.
Lamentável e inadmissível esse posicionamento. Fica muito fácil “fazer cortesia com o chapéu dos outros”, principalmente quando esses “outros” não têm moradias adequadas, saúde de qualidade, educação para seus filhos e convivem diuturnamente com o desemprego, taxas e tributos nas alturas e juros elevados.
É importante ressaltar que o movimento sindical sempre defendeu o aumento das parcelas do seguro-desemprego com a finalidade de suprir as necessidades dos trabalhadores nesse momento difícil, e sempre ouviu do governo a alegação de que não havia verba para que tal medida fosse tomada. E agora, como por um “passe de mágica”, surge este mais de R$ 1 bi para suprir um buraco de países que nada tem a ver com a realidade brasileira e com os trabalhadores do País.
Não podemos admitir, em hipótese alguma, a utilização deste dinheiro dos trabalhadores a este tipo de finalidade, resultado de políticas nefastas de governos anteriores.
Paulo Pereira da Silva – Paulinho, Presidente da Força Sindical e deputado federal
Joao Carlos Gonçalves, Juruna, Secretário Geral da Força Sindical
Registramos aqui o primeiro voto de Osvaldo Olavo Mafra, deputado federal do Solidariedade-Santa Catarina e presidente da Força Sindical naquele estado. Confira o voto Aqui