Aconteceu neste sábado, 11 de março, a última plenária preparatória para o 9º Congresso da FEM-CUT/SP – “Metalúrgicas e Metalúrgicos na Luta Pela Reconstrução dos Direitos, da Democracia e da Soberania Nacional”. Nesta etapa, os metalúrgicos debateram “Formação e Princípios CUTistas” com participação de Tarcísio Secoli, gestor da Rede TVT e Unisol Brasil e Pérsio Plensack, Educador Sindical da Rede Nacional de Formação da CUT, Coordenador Pedagógico do Projeto Juventude CUT-DGB e membro do Coletivo de Formação da Tie Global. O evento foi realizado no Clube de Campo do Sindicato dos Metalúrgicos de São Carlos.
Participaram da mesa de abertura, além do Presidente da FEM-CUT/SP, Erick Silva, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Carlos, Vanderlei Aparecido Strano, a Presidenta do Sindicato dos Metalúrgicos de Matão, Edna Francisca dos Santos, o Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Araraquara, Fernando Thomaz, o Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Monte Alto, Claudenir José Timóteo e ainda a Diretoria de Políticas Sociais da CNM/CUT, Kelly Galhardo e o coordenador da subsede da CUT em São Carlos, Ednaldo Ferreira. A mesa foi coordenada pela Secretária da Mulher e pelo Secretário Geral da FEM-CUT/SP, Ceres Ronquim e Max Pinho.
O início da Plenária aconteceu com uma intervenção do Coletivo de Mulheres da FEM-CUT/SP, que passaram mensagens com “Basta de violência contra as mulheres”. Elas lembraram do 8 de março e reforçaram que a luta das mulheres acontece todos os dias.
O educador sindical da Rede Nacional de Formação da CUT, Coordenador Pedagógico do Projeto Juventude CUT DGB e membro do Coletivo de Formação da Tie Global Pérsio Plensack, trouxe um panorama dos valores e concepção da formação CUTista e afirmou que “Cabe a nós resgatar os nossos princípios todos os dias. A formação não se faz de uma vez só é permanente”. Ele ainda relembrou que no início a Central era construída por jovens. “Hoje a juventude não se interessa mais pelos sindicatos, se interessam por outros movimentos”.
Erick Silva, presidente da FEM-CUT/SP, apresentou dados do DIEESE que demonstram que a base metalúrgica envelheceu. “Em 2011 éramos 55% jovens, em 2021, 42%. Precisamos focar em formação, organicidade e resgatar o simbolismo. É necessário estarmos atentos, observar o envelhecimento e debater como reaproximar a juventude”, defendeu.
Tarcísio Secoli, gestor da Rede TVT e da Unisol Brasil, tem longa trajetória no movimento sindical da CUT e trouxe elementos dos princípios CUTistas, sobre como um sindicato precisa atuar para ser, de fato, um sindicato com os valores da CUT. Ele defende que as palavras têm significado e que cada princípio da CUT tem uma razão de ser. “Precisamos parar e pensar onde estamos e saber onde temos que chegar. A formação é uma forma de se preparar e é extremamente importante”. Tarcisio defendeu que o movimento sindical se prepare para a adversidade. “Temos três pilares: Trabalho de base, Formação e o Enfrentamento, a luta”.
A plenária foi marcada também pela recordação do companheiro Zé Carlos, falecido no último dia 28 de fevereiro. Incentivados pelo presidente da FEM-CUT/SP, todo o plenário fez um minuto de silêncio em homenagem ao companheiro Zé Carlos.
Fonte: FEM-CUT/SP