O estudo mostra que a categoria exerce forte influência na economia local, uma vez que os trabalhadores da base representam 5,6% do total de pessoas que deverão receber o 13º salário, mas participam com 13% dos recursos totais a serem pagos. São 68.504 trabalhadores, com rendimento médio mensal de R$ 5.903.
Quando comparados aos trabalhadores formais da região, os metalúrgicos detêm 9,4% dos empregos, mas respondem por 17,7% do total pago aos trabalhadores com carteira de trabalho assinada.
ABC
Em toda a região, a estimativa do pagamento do 13º salário no ano é de R$ 2,3 bilhões aos trabalhadores com carteira de trabalho assinada e R$ 932,2 milhões aos beneficiários da Previdência Social.
Do total, 71,1% são destinados aos trabalhadores do mercado de trabalho formal e 28,9% aos beneficiários da Previdência Social.
As cidades de São Bernardo, Santo André, São Caetano e Diadema participam com 88,1% dos recursos a serem pagos aos trabalhadores formais, aposentados e pensionistas. Já em Ribeirão Pires (40,7%), Rio Grande da Serra (39,9%) e Mauá (36,5%), a parcela dos benefícios do INSS tem maior peso.
Brasil
O 13º salário do Grande ABC representa cerca de 1,5% de todo valor pago no país, estimado em R$ 215,6 bilhões no ano. Segundo a Subseção Dieese, esse resultado comprova a resistência da economia local diante da crise econômica dos últimos anos.
O levantamento foi feito com base nos dados da RAIS (Relação Anual de Informações Sociais), do Novo CAGED (Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregado) e da Previdência Social, do Ministério da Economia.
Fonte: Sindicato dos Metalúrgicos do ABC
Leia também: