PUBLICADO EM 05 de abr de 2018
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“Ministério do Trabalho deve, neste momento, debater a reforma trabalhista”, diz CSB

O secretário-geral da CSB, Alvaro Egea, afirmou que a situação dos movimentadores de mercadorias já foi resolvida em lei. Discussão foi retirada de pauta da reunião do Conselho do Trabalho. “Nós da CSB somos contrários ao debate da questão dos movimentadores de mercadorias e colônia de pescadores, essa matéria já está resolvida em lei, o ministério do Trabalho tem de discutir temas relacionados a reforma trabalhista”.

Reunião do CNT

Foto: Divulgação

A reunião do Conselho Nacional do Trabalho (CNT), realizada nesta quarta-feira (04) no Ministério do Trabalho, foi pautada pela situação dos movimentares de mercadorias e dos trabalhadores em colônia de pescadores. A CSB foi representada pelo secretário-geral, Alvaro Egea. O encontro foi presidido pelo ministro do Trabalho interino, Helton Yomura.

“Quero registrar a postura da CSB de ser contrária ao debate da questão dos movimentadores de mercadorias e colônia de pescadores. Nós somos absolutamente contrários. Essa matéria já está resolvida em lei, portaria e nos registros sindicais concedidos às federações, aos sindicatos e confederação. O próprio Ministério já resolveu esse assunto”, afirmou. Após manifestações dos presentes, o grupo decidiu retirar o tema de pauta.

Os conselheiros também debateram a tabela de categorias, que já foi amplamente discutida no passado. “É um debate entre trabalhadores, empresários e o governo, mas até hoje não houve um consenso”, destacou o secretário. “De qualquer forma, o Conselho resolveu voltar esse debate e vai resgatar os debates anteriores para poder posicionar os conselheiros em relação a essa matéria. Vamos examinar todo esse conteúdo”, disse.

Na análise do dirigente da CSB, o tópico não deveria ser analisado neste momento. “O Brasil está vivendo uma crise de desemprego terrível, uma crise sem precedente. E nós temos que enfrentar a questão da reforma trabalhista. Trazer esse tema para cá, sinceramente, é uma falta do que fazer. O Ministério está se omitindo sobre questões fundamentais da negociação coletiva, da sustentação do sindicato, da reforma trabalhista, que tantos males têm trazido para os trabalhadores”, considerou.

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