O L20 (Labour 20), grupo de engajamento do G20 Social, representa os interesses dos trabalhadores para construir um mundo justo e um planeta sustendo através de um novo contrato social.
O tema deste ano é: “Construindo um mundo justo e um planeta sustentável através de um novo Contrato Social”.
O grupo, que tem representação no G20, tem a missão de debater com temas econômicos mundiais e direitos, sob a ótica dos trabalhadores.
É responsável por apresentar e defender as preocupações relacionadas a emprego, direitos trabalhistas e às condições laborais justas nas discussões do G20.
No Brasil, a CUT, a Força Sindical, a CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), a CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), a NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores e a UGT (União Geral dos Trabalhadores) estão juntas no L20.
Para construir um mundo justo e um planeta sustentável, onde a igualdade e a justiça social ocupem um lugar primordial é necessário uma nova forma de relação entre a sociedade e o Estado, baseado no diálogo social, que seja institucional e que inclua demandas fundamentais para a classe trabalhadora como empregos decentes, transição justa, proteção trabalhista e social universal, igualdade e inclusão.
É preciso um novo ‘contrato social’. Isto é o que defenderam os representantes da CUT, centrais sindicais brasileiras e do exterior, no debate “Construindo um mundo justo e um planeta sustentável através de um novo Contrato Social”, do Labour 20 (L20), realizado nesta terça-feira (26), na sede da CUT Nacional, em São Paulo (SP).
O grupo L20 representa os interesses da classe trabalhadora reunindo sindicatos globais que tem a missão de debater temas econômicos mundiais e direitos, sob a ótica dos trabalhadores. É responsável por apresentar e defender as preocupações relacionadas a emprego, direitos trabalhistas e às condições laborais justas nas discussões do G20.
Os participantes também ressaltaram a importância de se colocar na pauta trabalhista a defesa da democracia, formas de combater o avanço da extrema direita, a economia solidária, a igualdade salarial entre homens e mulheres, a inclusão da população trans no mundo do trabalho, o avanço da tecnologia, a transição justa, entre outras preocupações que impactam diretamente na vida do trabalhador e da trabalhadora de todo o mundo.
Elas colaboram no desenvolvimento das prioridades sindicais do grupo, comunicam as demandas ao governo brasileiro e participam das reuniões e cúpulas do L20.
A promessa das centrais como L20 é de uma forte atuação em 2024 com o Brasil na presidência do G20.
O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, participou do encontro representando a Central.
Período de esperança e reconstrução
Em sua saudação o dirigente sindical lembrou que, no Brasil, após um período triste e conturbado, de ataques ferozes contra o movimento sindical e a democracia hoje se vive um novo período de esperança e reconstrução.
“Vemos melhora dos indicadores econômicos, fortalecimento do diálogo social e a esperança de uma vida melhor para os trabalhadores e a população brasileira”, comemorou.
Confira a íntegra da saudação do presidente da Força Sindical
Veja a íntegra do evento de lançamento do L20:
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