Ele lembra, assim como o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello, que apenas o Ministério Público (MP) poderia se insurgir no caso. “O Sérgio Moro estava de férias em Portugal, não foi contra ele que o habeas corpus foi expedido. O Gebran Neto (relator da Lava Jato no TRF4) não tinha nada a ver com o caso, porque os recursos não são horizontais, são verticais. Só quem poderia interferir era o MP”, explica o senador.
Requião acrescenta que, contra Lula, os operadores do Direito agem como inquisidores. “A impressão que tenho é que os nossos juízes são como Girolamo Savonarola. Eles são acusadores, fazem a sentença e mandam queimar na fogueira. É preciso lembrar que o Savonarola queimou muita gente na Inquisição, mas depois foi queimado na frente do Palazzo Vecchio, onde ele mesmo determinava as punições”, conclui.
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