PUBLICADO EM 22 de ago de 2018
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Trabalhadores rurais debatem realidade da categoria

Durante o Seminário dos Trabalhadores Rurais, categoria aprovou documento de reivindicações. O documento é redigido presidente do Movimento dos Agricultores sem Terra e membro da Diretoria Executiva da Central dos Sindicatos Brasileiro (CSB), Lino de Macedo, que ficou responsável por levar o relatório final a Brasília.

Foto: Arquivo

O Seminário dos Trabalhadores Rurais realizado no dia 16 de agosto reuniu cerca de 60 pessoas e 25 entidades, em Euclides da Cunha Paulista, interior de São Paulo, com líderes da região. Lideranças sindicais e órgãos importantes, além de trabalhadores do campo, puderam discutir questões como habitação, compra de terra, crédito para agricultura familiar, leis e direitos.

O 1º secretário dos Trabalhadores Rurais da CSB e presidente Federação dos Trabalhadores e Empregados na Agricultura do Estado de São Paulo (Fetragro), Paulo Oyamada, considerou o evento importante para esclarecer e dar suporte para o trabalhador de agricultura familiar que se vê, muitas vezes, “abandonado”. O evento voltou a ser realizado depois de outras iniciativas para discutir a reforma trabalhista, que tomou conta dos debates envolvendo os trabalhadores.

“Mesmo com pouca verba trouxemos pessoas de longe, tivemos o Banco do Brasil falando sobre crédito e financiamento para quem trabalha com agricultura familiar, o Itesp (A Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo) também falou sobre a possibilidade de aquisição de terra, o Ibama trouxe para debate as normas do campo, e outros temas importantes para informar e trazer boas condições ao agricultor familiar”, afirmou Oyamada.

O 1º secretário dos Trabalhadores Rurais da CSB trouxe também exemplos práticos de como o evento informa e melhora o trabalho dos agricultores. “É importante gente do setor de todas as pontas nesse evento, porque o agricultor familiar muitas vezes se sente abandonado. Se vai ao banco pedir um crédito é geralmente visto como aquele que não terá dinheiro para isso. Quais são os caminhos para se conseguir isso? Conhecer as normas é também importante. O agricultor vai lá e corta uma árvore e é multado pela polícia ambiental. Ele precisa entender o porquê isso aconteceu e como funcionam essas normas”.

Documento com reivindicações

O evento também serviu para reunir reivindicações dos agricultores familiares para serem pautadas junto ao Governo e deputados de Brasília. O documento está sendo redigido pelo presidente do Movimento dos Agricultores sem Terra e membro da Diretoria Executiva da Central dos Sindicatos Brasileiro (CSB), Lino de Macedo, que ficou responsável por levar o relatório final a Brasília.

Além dos órgãos já citados e líderes da região de São Paulo, também estavam presentes representantes do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento). Ambos falaram aos presentes com orientações para os trabalhadores de agricultura familiar.

Fonte: Portal CSB

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