PUBLICADO EM 01 de fev de 2022
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Trabalhadores reagem a ofício da SPTrans sobre o fim dos Cobradores de ônibus

Valdevan Noventa, presidente do Sindimotoristas diz ser este o maior desrespeito principalmente pelo poder público. Ricardo Patah, presidente da UGT, alerta que com o fim dos cobradores, além de aumentar a pressão sobre os (as) motoristas, que terão que acumular a função, levará ao desemprego de pais e mães de famílias

Sem consultar o Sindimotoristas (Sindicato da categoria de motoristas e Cobradores), a SPTrans (São Paulo Transporte) encaminhou, em 10 de janeiro, ofício às empresas de ônibus para tratar do fim dos cobradores.

Em entrevista ao Diário do Transporte, Valdevan Noventa, presidente do Sindimotoristas disse que essa atitude da SPTrans poderá causar paralisações e protestos na cidade. “Nós estamos conscientizando os motoristas a não colocar um ônibus sequer no sistema se não tiver cobradores. Foi o maior desrespeito principalmente pelo poder público” – afirmou o sindicalista acrescentando que nos dias 18 e 19 de março será feito um seminário do sindicato que, entre outros temas, vai abordar a presença dos cobradores.

“Nós da UGT repudiamos essa ação, pois sabemos que com o fim dos cobradores, além de aumentar a pressão sobre os (as) motoristas, que terão que acumular a função, levará ao desemprego de pais e mães de famílias que, nestes tempos de pandemia, já andam fragilizados por trabalharem na linha de frente e ainda estarão correndo o risco de perder seu trabalho, sua fonte de renda”, explicou Ricardo Patah, presidente nacional da UGT.

A discussão sobre o fim dos cobradores pode elevar os índices de desempregados em, cerca de 20 mil trabalhadores.

Fonte: UGT

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