PUBLICADO EM 10 de mar de 2023

Trabalhadores nas indústrias farmacêuticas entregam pauta de reivindicações ao patronal

Trabalhadores nas indústrias farmacêuticas entregam pauta de reivindicações ao patronal

Nesta manhã, lideranças da FEQUIMFAR/Força Sindical e FETQUIM/CUT, junto a dirigentes dos Sindicatos filiados, realizaram a entrega conjunta das Pautas de Reivindicações dos trabalhadores nas indústrias farmacêuticas no estado de SP aos representantes patronais do SINDUSFARMA.

“A exemplo dos anos anteriores, mantemos a unidade de luta dos trabalhadores com o objetivo de avançar na luta pela reposição das perdas salariais, aumento real dos salários e no Piso, reajuste na PLR, auxílio alimentação, e ampliação de diretos em Convenção Coletiva para os trabalhadores do setor industrial farmacêutico no estado de São Paulo”, destaca Sergio Luiz Leite, Serginho, presidente da FEQUIMFAR e vice-presidente da Força Sindical.

“Com data-base em 1º de abril, somos uma das primeiras categorias a iniciar as Campanhas Salariais, então, temos que unir esforços para avançar em direitos e conquistas para balizar os demais segmentos”, diz Antonio Silvan Oliveira, presidente da CNTQ e do Sindicato dos Químicos de Guarulhos.

Reivindicações

A Pauta de Reivindicações foi aprovada após assembleias em todas as regiões do estado, realizadas pelos Sindicatos filiados com apoio da FEQUIMFAR.

A Assembleia Geral aconteceu nesta manhã, em formato híbrido, com a participação de dirigentes da FEQUIMFAR e Sindicatos filiados que puderam expor a realidade em cada região do estado e falar sobre as expectativas da classe trabalhadora.

Destaques da Pauta de Reivindicações

Reajuste Salarial: 100% do INPC* + 2% de Aumento Real
Piso Salarial (Salário Normativo)
Para empresas com até 100 empregados
Piso Salarial de R$ 2.129,00
Para empresas com mais de 100 empregados
Piso Salarial de R$ 2.661,00
PLR no valor de 2 Salários Normativos
Cartão Alimentação/Cesta Básica: R$ 700,00
*INPC estimado em 4,34%

Leia também: Entre professores com esgotamento grave, 60% sofreram agressão na escola, mostra pesquisa da USP

COLUNISTAS

QUENTINHAS