PUBLICADO EM 13 de nov de 2024
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Trabalhadores falam sobre expectativa pelo fim da jornada 6×1 | SBT Brasil (12/11/24)

A proposta de mudança na Constituição, que pretende reduzir o número de horas da jornada de trabalho e aumentar os dias de descanso, ainda busca apoio de deputados para tramitar na Câmara. Até agora, foram registradas 160 das 171 assinaturas necessárias.

À reportagem do Jornal do SBT, o vice-presidente Geraldo Alckmin, que também é ministro da Indústria e Comércio, disse que a redução de jornada é uma tendência.

“Isso não foi ainda discutido, mas acho que é uma tendência no mundo inteiro. À medida em que a tecnologia avança, você pode fazer mais com menos pessoas, você ter uma jornada menor”, disse o ministro.

Geraldo Alckmin disse ainda que esse é um debate que cabe à sociedade e ao parlamento.

Em nota, Força Sindical defende que “Reduzir a jornada só trará benefícios para toda a sociedade”.

No texto, a entidade lembra que esta é uma luta histórica da Central.

“Com a redução da jornada todos ganham. A redução irá gerar mais empregos, distribuindo renda, melhorando, assim, o acesso ao consumo. É bom lembrar que o aumento do emprego terá impacto positivo sobre a redução da violência.”

A Federação do Comércio de São Paulo, ramo do setor de serviços, o que mais emprega no país, afirma que a PEC teria efeitos catastróficos para as empresas.

“Isso vai afetar a competitividade das empresas, tanto no mercado nacional quanto no mercado (3:12) internacional, são 18% de aumento de folha salarial. (3:17) Isso é uma coisa impraticável, né? (3:19) Nenhum país faz uma mudança tão drástica como essa por lei. Jornada de trabalho, modernamente, é reduzida através de negociações coletivas e não através de leis ou de constituição.”

João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário-geral da  Força Sindical afirma que sim, é possível reduzir a jornada sem prejuízo dos salários, mas admite que dificilmente a mudança passará no Congresso.

“Temos que colocar a sociedade e os sindicatos principalmente nessa discussão, nas negociações por empresa e nas convenções coletivas por categoria”, declara Juruna.

VEJA A REPORTAGEM COMPLETA:

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