PUBLICADO EM 16 de out de 2017
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Trabalhadores em Indústrias de Brinquedos deflagram greve

Nesta segunda-feira, 16, os trabalhadores e trabalhadoras das empresas Apolo Brinquedos e Cardoso Brinquedos, ambas em São Paulo-SP, realizaram assembleia para deliberar sobre a proposta patronal da campanha salarial deste ano.

Liderados pela presidente do Sindbrinq – Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras nas Indústrias de Instrumentos Musicais e de Brinquedos do Estado de São Paulo –, Maria Auxiliadora dos Santos, juntamente com os companheiros da Fequimfar, Força Sindical e Força Sindical-SP, os trabalhadores e trabalhadoras decidiram deflagrar greve por não concordarem com a proposta oferecida pelo sindicato patronal.

Auxiliadora explica que, desde o mês de maio, o Sindbrinq e uma Comissão de Negociação estão conversando sobre o dissídio coletivo deste ano. Após três rodadas de negociação, o setor patronal ofereceu 0% de aumento e, ainda, queria retirar os dependentes do convênio médico. “Essa proposta é uma falta de respeito para com a categoria”, disse.

A sindicalista diz ainda que, diante da intransigência patronal, o Sindicato passou a negociar por empresas e chamou o sindicato patronal para uma mesa de conciliação no TRT – Tribunal Regional do Trabalho, onde foi apresentada uma proposta de 4% de aumento (o que não garante nem a reposição da inflação) sem direito ao pagamento retroativo referente ao período de 1º de junho até a data da assinatura do acordo, além de aumentar o desconto do convênio médico, passando de 5% para 25%. “Queremos a valorização dos nossos trabalhadores e trabalhadoras com salários dignos e a ampliação de direitos”, finalizou.

A greve fará com que cerca de seis mil trabalhadores e trabalhadoras do setor cruzem os braços em todo o Estado.

 

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