A atividade compõe um calendário de lutas pelo Brasil. Na Baixada Santista, o ato será na cidade de São Vicente (SP), às 10h, na Praça Coronel Lopes, também conhecida como ‘Praça dos Correios’, na região central.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Correios da Baixada Santista (Sintect), José Antônio da Conceição, a greve tem alcançado maiores adesões desde o dia 18 de agosto, nos 22 municípios representados pela entidade. Em outras localidades do Brasil, a paralisação começou no dia 17.
“A retirada de direitos que querem fazer é grande. O trabalhador já entendeu o recado. Ou vem para a luta ou perde tudo. A intransigência se dá porque eles não querem negociar. Querem nos vencer pelo cansaço. Se não houver acordo nesta sexta, a greve irá continuar até que haja um julgamento e nossa postura vai depender de uma decisão justa aos trabalhadores”, afirma.
Assim como Conceição, o carteiro Márcio Farina, que trabalha há 28 anos nos Correios, vê com preocupação o momento político atual.
“Desde que governo de Jair Bolsonaro tomou a decisão de privatizar os Correios, temos sofrido com vários ataques. Esta é uma luta não só pelo acordo coletivo, mas principalmente pela manutenção dos empregos e da empresa pública da forma como ela é hoje”, avalia.
Além dos trabalhadores dos Correios, haverá no ato a participação da subsede da CUT-SP da Baixada Santista, movimentos populares e sindicatos de outras categorias.
Fonte: CUT São Paulo