Após a realização de duas assembleias, nos dias 9 e 13 deste mês, o Sintetel finalizou a composição da Pauta de Reivindicações para o Instrumento Coletivo de Trabalho 2025 dos trabalhadores das empresas em teleatendimento.
Com data-base da categoria em 1º de janeiro, o sindicato deu início aos trabalhos convocando a categoria mediante edital publicado no jornal Folha de S.Paulo, edição de 3 de setembro, além de utilizar os canais próprios de comunicação.
De acordo com o Sintetel, entre as principais reivindicações dos trabalhadores está a reposição salarial com aumento real e o eeajuste dos benefícios, ambos com base no INPC.
“A Campanha Salarial envolve milhares de trabalhadores pertencentes a diversas empresas do setor, como Atento, Almaviva, Fidelity, Mapfre Seguros, Mapfre Assistência, Abai/Parla, Teleperformance, Brasilseg, Brasilcenter, Necxt/Orbitall, Neobpo, Paschoalotto, Concilig e Winover entre outras”, descreveu a entidade.
O Sindicato informou que antecipou a iniciativa porque os trabalhadores querem que o salário-mínimo seja aplicado a partir da sua implantação que é em 1º de janeiro e não quatro meses após mediante o pagamento de um abono indenizatório.
Além do acordo não incluir recolhimentos previdenciários e legais, o trabalhador que receber abaixo do salário-mínimo neste período ficará sem direito a um afastamento pelo INSS, sem receber o benefício e sem recolhimento do INSS.
“Ou seja, esse tempo não será contabilizado para uma futura aposentadoria”, justificou a entidade.
“Esse cumprimento da Constituição é uma bandeira do Sintetel e queremos que ela seja cumprida”, acrescenta o sindicato.
Além destes pedidos, a pauta aprovada tem outras 108 cláusulas que são importantes para a categoria, especificamente para os trabalhadores em teleatendimento.
No documento aprovado consta tambvém cláusula referente à Contribuição Assistencial Laboral que é utilizada para manutenção dos serviços que a entidade presta em defesa da categoria.
O próximo passo, segundo o sindicato, é a entrega do documento aos representantes do setor patronal.
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