Os trabalhadores das indústrias do tabaco e alimentação já estão participando das reuniões iniciais para a construção da pauta de reivindicações para a negociação 2023/24.
Trabalhadores do tabaco e alimentação negociam
O processo é conduzido pela direção do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo e Alimentação de Santa Cruz do Sul e Região (STIFA).
Este é o primeiro passo para os reajustes anuais nas datas-bases de novembro, dezembro e janeiro de 2024.
Conforme o Presidente do NOVO STIFA, Gualter Baptista Júnior, a intenção é concluir, até a próxima semana, a primeira etapa, formada pela visita aos trabalhadores em todas as empresas.
“Iniciamos este processo para ouvir o que os trabalhadores esperam e coletar as informações iniciais para começar o processo de negociação. Toda a negociação inicia primeiro com a fala dos trabalhadores”, explica.
A próxima parte já será com as empresas, para o primeiro encontro do processo de construção da negociação.
“Depois desta segunda fase vencida surgem as primeiras propostas que após a rodada de negociação entre Sindicato e empresas vai para a aprovação ou não nas assembleias com os trabalhadores. É importante destacar que, desde o ano passado, o NOVO STIFA inovou, tornando esta votação virtual. Cabe às empresas decidirem a adoção ou não desta forma, que torna todo o processo mais eficiente e cômodo ao trabalhador, em substituição ao processo de votação manual dentro da empresa”, pontua o Presidente.
As primeiras datas-bases de reajuste são em novembro, para os trabalhadores da JTI, BAT, Excelsior Alimentos e Indústria de Alimentação.
Em dezembro é a vez dos trabalhadores da Premium, ATC, Universal Leaf Tabacos e UTC. Em janeiro de 2024 é a data-base dos trabalhadores da Philip Morris Brasil e das empresas de Refeições Coletivas.
“Com a nossa visão Sindical e o modelo de negociação de alta performance, baseado no diálogo e na valorização do trabalhador, o NOVO STIFA imprime um momento ímpar no Sindicalismo regional, conquistando avanços e benefícios para as categorias do tabaco e alimentação”, complementa Gualter Baptista Júnior.
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