PUBLICADO EM 26 de jun de 2025

Trabalhadores do setor de doces e conservas estão em greve

Entenda a greve dos trabalhadores do setor de doces após negociações frustradas. A luta por melhores condições continua.

Trabalhadores do setor de doces e conservas estão em greve

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Após três rodadas de negociação com o setor de Doces e Conservas, infelizmente o Stilasp – Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Laticínios e Alimentação de São Paulo não recebeu uma proposta que atendesse às necessidades dos trabalhadores da categoria.

“Diante da postura intransigente dos patrões, não tivemos outra alternativa a não ser protocolar edital de greve, deixando claro que, a qualquer momento, poderíamos deflagrar a paralisação”, afirmou a direção do Stilasp.

De acordo com o Sindicato, assim que tomaram conhecimento do estado de greve, os patrões recorreram imediatamente à justiça, o que resultou em uma audiência de conciliação realizada na última segunda-feira (23).

Nessa audiência, foi firmado uma cláusula de paz, suspendendo temporariamente os efeitos do edital de greve por 24 horas, para que fosse realizadas assembleias com os trabalhadores nas empresas, com o objetivo de avaliar a proposta patronal.

O recado da categoria foi contundente: em todas as assembleias, por unanimidade, os trabalhadores rejeitaram a proposta dos patrões e aprovaram a nossa proposta. Diante desse cenário, o Stilasp participou de uma nova audiência de conciliação, realizada na quarta-feira (25).

“Mais uma vez, nos deparamos com a irresponsabilidade do setor patronal, que se recusou a apresentar uma proposta justa. Assim, deflagramos oficialmente a greve no setor de Doces e Conservas”, afirmou a direção do Sindicato.

A direção do Sindicato ressalta que algumas empresas já procuraram para fechar acordos individuais, justamente porque sabem da força da mobilização e querem evitar que suas linhas de produção parem.

“Frisamos que seguimos totalmente à disposição para dialogar e construir acordos em separado com as empresas que estiverem dispostas a atender às reivindicações dos trabalhadores.”

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