PUBLICADO EM 12 de set de 2018
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Trabalhadores de Refeições Escolares garantem aumento real e mantêm direitos

Após seis rodadas de negociações entre a Fetercesp – Federação dos Trabalhadores em Empresas de Refeições Coletivas, Cozinhas Industriais e Afins do Estado de São Paulo, presidida por Carlos Alberto Freitas, e sindicatos filiados, com representantes do Sindimerenda/SP (sindicato patronal), foi fechada a negociação do segmento de Refeições Escolares 2018/2019.

Foto: arquivo

por Fábio Casseb – Entre os pontos ajustados na negociação estão reajuste salarial de 4,12% (sendo 0,5% de aumento real); piso salarial de R$ 1.263,00; vale-refeição de R$ 12,00; vale-alimentação de R$ 141,50 e, além disto, a manutenção da assistência médica para trabalhadores(as) e dependentes até doze anos, além da continuidade das homologações nos sindicatos das respectivas bases.

Freitas destaca que, com a reforma trabalhista, a situação econômica e política caótica do País, entre outros fatores, contribuíram para construir um cenário desfavorável à classe trabalhadora e muito favorável às empresas, tornando a Campanha Salarial 2018 uma das mais difíceis. “Diante do atual cenário, foi uma grande vitória”, diz.

O sindicalista lembra que, além de os patrões avançarem contra os direitos, eles queriam implantar pontos da nova legislação trabalhista, como o trabalho intermitente – o que foi barrado graças à luta de todos. “A união entre os Sindicatos filiados, o bom entrosamento com a comissão de negociação e a resistência dos trabalhadores fez com que os direitos conquistados ao longo de anos de luta fossem mantidos”, acrescenta Freitas.

De acordo com o presidente da Fetercesp, a PLR (Participação nos Lucros ou Resultados) será negociada por empresa: “Demos um prazo até 30 de novembro para que nos apresentem uma proposta razoável”, acrescenta Freitas.

A data-base da categoria é 1º de agosto. A Fetercesp representa e cerca de noventa mil trabalhadores em todo o Estado de São Paulo.

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