Trabalhadores de 16 Unidades Básicas de Saúde de Ibiúna (SP) entraram em greve nesta segunda-feira (2) pelo não pagamento dos salários de outubro deste ano e outras verbas trabalhistas, além do não recolhimento do FGTS desde outubro de 2022.
A deflagração da greve foi decidida em assembleia geral extraordinária com os trabalhadores das empresas Instituto Med Life e JRF Serviços de Jardinagem, Limpeza e Manutenção em 26 de novembro, quando foi dado o prazo até sexta-feira, 29 de novembro, para que a Prefeitura desse uma resposta concreta.
A reunião foi conduzida pelo vice-presidente do Sindicato Único dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Osasco e Região (Sueessor), Juarez Henrique de Paulo, pelo 1º secretário, Amilton Rodrigues e Edinaldo Alves Batista.
“A postura da prefeitura, marcada pela falta de diálogo e transparência, tem gerado grande insatisfação e demonstra total desrespeito aos trabalhadores que estão na linha de frente, garantindo o atendimento à população”, afirmou Juarez Henrique de Paulo.
Devido à pressão do sindicato e dos trabalhadores, a Câmara dos Vereadores afirmou que tenta agendar uma sessão extraordinária para analisar um projeto de lei enviado pelo prefeito que foi modificado pela Casa para detalhar as verbas destinadas à saúde e garantir o pagamento das verbas devidas.
De acordo com o Sueessor, a mobilização busca pressionar a gestão municipal a resolver o impasse com urgência, e novas medidas estão sendo estudadas pelo sindicato caso a situação permaneça sem solução nos próximos dias.
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