O coordenador sindical na Ford, Sinvaldo Cruz, observa que havia preocupação com o cronograma de trabalho que não tinha sido apresentado pela companhia até sexta (19). “Uma das questões que mais nos preocupavam era a segurança dos trabalhadores”, explica.
A volta das atividades é necessária pra produzir peças de reposição. Nesta primeira fase, houve integração de 130 dos 830 trabalhadores da montadora. Segundo o Sindmetau, ao todo, devem ser convocados até 330 ao longo da semana, de forma escalonada. Quem não for convocado continuará em licença remunerada, com salários e benefícios garantidos.
Outro ponto importante negociado com a montadora é o que estabelece reunião entre os representantes dos trabalhadores e direção mundial da Ford. Essa pauta, reivindicada pela entidade, visa sensibilizar a empresa e tentar reverter sua saída do Brasil. O primeiro encontro está marcado pra quinta (25).
Essa foi a segunda decisão favorável aos trabalhadores em fevereiro. Dia 5, a Justiça do Trabalho já havia paralisado a demissão em massa. A liminar obtida pelo Ministério Público do Trabalho garante ainda que a Ford não pode suspender salários e licenças durante as negociações.
Fonte: Agência Sindical