A Central Única dos Trabalhadores no Estado de São Paulo (CUT-SP) manifesta solidariedade aos servidores e servidoras de Presidente Prudentes, no interior de São Paulo, que travam uma luta em defesa de condições dignas de trabalho.
A mobilização atinge os servidores que compõem a referência 1, uma espécie de classificação municipal. Esse grupo, formado por auxiliares de biblioteca, auxiliares de telefonista, cozinheiros, serventes de pedreiro, serviços gerais e vigias noturnos, recebem o menor salário de toda a administração prudentina – praticamente o valor de um salário mínimo e estão reivindicando mudança para a referência 11.
O Sintrapp (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Presidente Prudente e Região) tentou, por diversas vezes, negociar junto à Prefeitura essa mudança. No entanto, com a falta de diálogo do prefeito Ed Thomas (sem partido), a categoria decidiu por iniciar uma greve na última quarta-feira, 1º de março. Cabe destacar que a decisão de uma greve é sempre o último recurso a ser tomado e ocorre diante da falta de perspectiva e negociação.
E foi somente após a demonstração de unidade e luta dos servidores e das servidoras, a prefeitura aceitou receber representantes do Sintrapp nesta segunda-feira, 6, e sinalizar pela abertura de uma mesa de negociação. A iniciativa resultou na suspensão temporária da greve.
A Direção da CUT-SP parabeniza a organização da categoria, que não esmoreceu diante das ameaças, e espera que a Prefeitura revise imediatamente a postura adotada nesse processo, respeitando, ouvindo e, principalmente, atendendo as reivindicações dos servidores e das servidoras.
Fonte: CUT São Paulo