O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu em sua primeira reunião do ano, nesta quarta-feira (31), pela redução da Selic, atualmente em 11,75% ao ano, para 11,25% ao ano.
Apesar da queda de 0,50% a.a., a Força Sindical criticou a decisão ao afirmar em nota divulgada logo após o anúncio de que a queda é “tímida e insuficiente para aquecer o consumo, gerar empregos e estimular a produção.”
Miguel Torres, presidente da Força Sindical, afirmou no texto que é preciso um pouco mais de ousadia, o que traria enormes benefícios para o setor produtivo, gerador emprego e renda.
O sindicalista alerta ainda que juros em patamares estratosféricos sangram as riquezas do País, criam enormes obstáculos ao desenvolvimento nacional e comprometem a geração de postos de trabalho e os investimentos sociais.
Veja a seguir a íntegra da nota:
Nota sobre taxa selic
O Brasil precisa de uma queda drástica na Taxa de JurosA queda da Taxa Selic de 0,5 ponto porcentual é tímida e insuficiente para aquecer o consumo, gerar empregos e estimular a produção.
Um pouco mais de ousadia traria enormes benefícios para o setor produtivo, que gera emprego e renda e anseia há tempos por um crescimento expressivo da economia.
É um absurdo esta mesmice dos tecnocratas do Banco Central.
Com a pequena queda, o Brasil, ainda, sofrerá com uma taxa de 11,25%. aa. O País precisa de uma queda drástica na Taxa de Juros.
Juros em patamares estratosféricos sangram as riquezas do País, criam enormes obstáculos ao desenvolvimento nacional e comprometem a geração de postos de trabalho e os investimentos sociais.
Insistimos que a manutenção dos juros em patamares proibitivos trava a retomada do crescimento econômico.
Os trabalhadores insistem na agilidade e reduções eficazes dos juros para facilitar o crescimento da economia e para reduzir a dívida pública, estimular a produção industrial e o consumo e gerar empregos de qualidade.
Miguel Torres
Presidente da Força Sindical, do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo , Mogi das Cruzes e Região e da CNTM – Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos
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