PUBLICADO EM 22 de maio de 2024
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Terceirizados em greve na refinaria de Cubatão por tempo indeterminado

Greve por tempo indeterminado dos trabalhadores terceirizados na RPBC. Conheça as demandas e os desdobramentos dessa importante mobilização

Terceirizados em greve na refinaria de Cubatão por tempo indeterminado

Na foto, o presidente do Sintracomos, Ramilson Elói, na assembleia desta terça-feira, diante do portão 10 da RPBC

Entraram em greve, na manhã desta terça-feira (21), por tempo indeterminado, os trabalhadores das empreiteiras em atividade na refinaria Presidente Bernardes de Cubatão (RPBC Petrobras).

Em assembleia, realizada pelo Sintracomos, eles rejeitaram sugestão conciliatória de audiência no TRT (tribunal regional do trabalho), na tarde de segunda-feira (20), com reajuste de 5% nos salários e demais cláusulas econômicas.

A proposta, validada pelo desembargador Marcelo Freire Gonçalves, previa 15% no vale-alimentação e participação nos lucros e resultados (plr) de um salário nominal, limitado a R$ 5.500.

Nova assembleia nesta quarta-feira

O seguro de vida seria de R$ 25 mil por morte natural e R$ 50 mil acidental. O auxílio-funeral, R$ 5 mil. E plano de saúde extensivo aos dependentes a partir de 30 de junho

A assembleia do sindicato dos trabalhadores na construção civil, montagem e manutenção industrial (Sintracomos) foi diante do portão 10 da refinaria e se reunirá de novo às 8 horas desta quarta-feira (22).

De acordo com o presidente da entidade, Ramilson Elói, se não houver nova proposta das empresas e a assembleia mantiver a greve, o TRT marcará seu julgamento.

Patrões abusivos

A greve foi decretada em assembleia na quarta-feira (15), quando as terceirizadas ofereciam reajuste de 3,23% na data-base de maio. Elas requereram à justiça a decretação de abusividade da paralisação.

“Abusivo é o tratamento dado pelos patrões aos empregados que mantêm, com mão de obra especializada e barata, seus altos lucros”, disse Ramilson na oportunidade.

“Diante de um custo de vida muito superior aos índices oficiais inflacionários, não poderíamos aceitar a migalha”, disse o sindicalista após a assembleia da semana passada.

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