A reforma da Previdência será questão-chave para os trabalhos do Congresso Nacional em 2018. O tema, ainda sem consenso entre os parlamentares, é tratado como prioritário pelo presidente da República, Michel Temer, em sua mensagem presidencial enviada ao Congresso. Com a leitura, dá-se início à sessão solene de abertura dos trabalhos legislativos deste ano.
“Na sessão legislativa que ora se inaugura, nossas atenções estão voltadas para a tarefa urgente de consertar a Previdência. O atual sistema é socialmente injusto e financeiramente insustentável. É socialmente injusto porque transfere recursos de quem menos tem para quem menos precisa, concentrando renda. É financeiramente insustentável porque as contas simplesmente não fecham, pondo em risco as aposentadorias de hoje e de amanhã”, diz a mensagem, lida pelo primeiro secretário da Mesa Diretora do Congresso Nacional, deputado Fernando Giacobo (PR-PR). A mensagem do presidente da República, Michel Temer, foi entregue pelo ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha.
Reação
Para o secretário geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, é hora de reagir. Segundo ele: “Nesta semana as centrais sindicais Força Sindical, CUT, UGT, CTB, Nova Central e CSB estarão nos aeroportos panfletando para chamar a atenção dos parlamentares para não votar contra o povo”. No dia 7 de fevereiro os sindicalistas se encontrarão com Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, para dizer que “votar a toque de caixa não é reforma e sim imposição à sociedade, que em sua maioria está contra a posição do governo”, afirmou Juruna. Ainda nessa semana, os sindicatos estarão organizando a jornada nacional de luta, realizando assembleias e preparando o dia 19 de fevereiro como o nacional de luta, com paralisações, manifestações de rua, contra as propostas de reforma.
Abaixo o panfleto que está sendo distribuído nos aeroportos.