A presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Camila Lisboa, afirmou nesta terça-feira, 28, que o governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), mantém uma postura “intransigente” diante do movimento grevista. A paralisação parcial, que teve início pela manhã, está impactando o funcionamento de linhas do Metrô e da CPTM. Em declarações anteriores, Tarcísio criticou o protesto e mencionou a possibilidade de aplicar punições aos servidores.
Assédio moral coletivo contra os trabalhadores
A dirigente fez essas observações durante uma transmissão ao vivo em suas redes sociais na manhã desta terça-feira. Ela destacou que os sindicalistas estão coletando evidências, como prints de mensagens, para utilizar em um possível processo por assédio moral coletivo contra os trabalhadores. Por sua vez, o governador, em pronunciamento no Palácio dos Bandeirantes, enfatizou que há um descumprimento das ordens judiciais que previam uma operação reforçada nos horários de pico.
Contra as privatizações
A reivindicação do sindicato é o fim do processo de privatização e a readmissão dos trabalhadores que foram demitidos nas paralizações anteriores.
Para a presidente do sindicato, a privatização de empresas públicas gera historicamente demissões em massa, o que reforçaria o caráter trabalhista do movimento e justificaria a adesão dos funcionários da Sabesp, companhia pública de água, entre outros servidores públicos. Um projeto de Lei de privatização da Sabesp está, neste momento, tramitando na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).
Mais cedo nesta terça-feira, o Sindicato dos Metroviários e Metroviárias de São Paulo informou no X (antigo Twitter) que a greve vai durar 24h. O site do Sindicato confirma a informação.
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